10/04/2025 às 11h03
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Vitoria Inacia
Macapa / AP
A Polícia Civil do Estado do Amapá tornou pública a imagem de Adelson Tavares Marinho Junior, de 23 anos, vulgarmente conhecido pelos apelidos “Tchola” ou “TH”. O indivíduo é apontado como o autor de um bárbaro feminicídio ocorrido no último sábado, dia 6, na zona rural do município de Cutias do Araguari, onde teria alvejado fatalmente sua companheira, de apenas 21 anos, com um disparo de arma de fogo no rosto, na presença da filha do casal, uma criança de apenas dois anos.
Conforme relatado pelo delegado Aluísio Aragão Junior, titular da Delegacia de Polícia do referido município, o crime veio à tona após um parente do suspeito se deslocar até a residência da família. Ao chegar ao local, encontrou a criança em prantos e visivelmente em estado de desespero. Ao adentrar o imóvel, deparou-se com o corpo da jovem sobre a cama, já sem sinais vitais, com evidentes marcas de violência letal.
“Um familiar relatou que, ao chegar à residência, deparou-se apenas com a criança, que chorava inconsolável. Ao chamar pelos moradores e não obter resposta, decidiu entrar na casa, onde se deparou com o cadáver da vítima, deitado sobre a cama, apresentando uma perfuração de arma de fogo na face”, declarou o delegado Aragão Jr.
Dada a brutalidade e gravidade do crime, a Polícia Civil prontamente solicitou a prisão preventiva de Adelson, a qual foi deferida pelo Poder Judiciário. Além do feminicídio, o foragido já acumula antecedentes criminais significativos, incluindo tráfico de entorpecentes, associação para o tráfico, posse ilegal de armamento, extorsão e receptação.
Desde a consumação do crime, o acusado encontra-se em paradeiro desconhecido. As investigações revelaram ainda que a vítima já sofria agressões físicas recorrentes por parte do companheiro, mas jamais havia formalizado denúncia por temer as constantes ameaças proferidas por ele.
A Polícia Civil reforça o apelo à população para que colabore com informações que possam auxiliar na localização de Adelson Tavares Marinho Junior. Denúncias podem ser realizadas de forma anônima e absolutamente sigilosa por meio do número (96) 98435-6938, pertencente ao disque-denúncia da Delegacia de Cutias.
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